FPRB entrevista com Miloslav Haslberger, Técnico do Novo Basquete Ponta Grossa

 

A segunda entrevista com os treinadores do Paraná é com o Técnico do Novo Basquete Ponta Grossa – NBPG. Conheça mais um pouco da história do vitorioso Professor Milos, atual campeão brasileiro adulto CBB por Ponta Grossa.

 

 

1 – Qual seu nome e origem? E quando e onde começou o basquete na sua vida? Quando começou com a carreira de técnico?

R: Me chamo Miloslav A. Haslberger (Milos) sou natural de Taubaté-SP e comecei a jogar basquete nas categorias de base de Taubaté aos 13 anos.

Quando atleta ainda me formei em Educação Física no ano de 2012, iniciando meu trabalho como técnico das equipes universitárias em 2013 e na sequência vieram as categorias de base do NBPG.

 

2 – Quais foram seus principais títulos? (FPRB, Jogos Oficiais do estado etc).

R: Tenho alguns: Campeão Brasileiro Adulto Masculino em 2019, Campeão da Super Copa Brasil Adulto Masculino em 2019,  Bicampeão da Copa Sul Adulto Masculino em 2017 e 2018, Campeão da Taça Paraná Adulto Masculino em 2017, Campeão do JAPS Adulto Masculino em 2019, duas vezes Vice do JAPS Adulto Masculino em 2017 e 2018, Vice Taça Paraná Adulto Masculino em 2018, Vice Paranaense Adulto Masculino em 2019, Bicampeão do JAPS Adulto Feminino em 2018 e 2019, Bicampeão Paranaense Adulto Masculino em 2018 e 2019, Campeão da Taça Paraná Adulto Feminino em 2017, duas vezes Vice Campeão Sul Brasileiro Adulto Feminino em 2018 e 2019, Campeão do Jojups B  Feminino em 2017, Vice Campeão do Jojups B Feminino em 2016, Vice Campeão do Jojups A Feminino em 2019, Vice Campeão Estadual Sub16 Feminino em 2019 e três vezes Terceiro Colocado Estadual Sub-17 Feminino nos anos de 2016, 2017 e 2018.

 

 

3 – Trabalha com masculino e feminino? E por que não trabalha com a outro gênero? Se trabalha com os 2, qual a principal diferença?

R: Sim, atualmente trabalho nos dois naipes. São trabalhos e conceitos diferentes, o que torna bem interessante e faz com que o estímulos e motivação sejam sempre trabalhados de formas diferentes, porém a paixão pelo jogo e dedicação é a mesma.

 

4 – Você trabalha sozinho ou tem alguma equipe de Comissão Técnica trabalhando junto?

R: No momento temos o professor Jackson Silva do Sub12 ao Sub14 trabalho junto, temos a nossa diretoria e nos planos está buscar mais recursos para aumentar nossa CT.

 

5 – Quais as dificuldades que você encontra para o trabalho de hoje em dia? Está melhor do que quando começou?

R: Ingressei relativamente cedo no comando de equipes adultas e isso foi uma grande oportunidade que me foi dado que abracei com muita gratidão. Venho estudando e buscando cada vez mais me capacitar com cursos, clínicas e bate papos com técnicos mais experientes.

Buscando cada vez mais atender as expectativas da nossa diretoria e do nosso projeto.

 

6 – Quais as dicas que você tem para o atleta que está começando hoje ? E para os técnicos novatos, quais as dicas/sugestões?

R: Aos jovens atletas digo que sempre devem acreditar nos seus sonhos, sempre se entregar ao máximo nos treinamentos e sempre buscar aquele algo a mais Foco e determinação são palavras chaves pra atingir o sucesso.

Já aos jovens técnicos como eu, humildade e interesse em querer sempre aprender. Buscar cada vez mais conhecimentos e estar sempre com a mente aberta e sabendo aceitar críticas e conselhos dos mais experientes.

 

7 – Vamos aprofundar mais nosso assunto. O técnico ao longo da sua carreira vai criando uma filosofia de jogo própria. Fale um pouco de como você organiza seu time no ataque. O que é importante para você que o atleta aprenda na sua filosofia?

R: Prezo muito por alguns valores, como união e um grupo fechado onde sempre o coletivo seja valorizado e cada um saiba sua importância dentro da equipe. Já taticamente gosto muito do jogo em transição e conceitos ofensivos pré estabelecidos, mas sempre com adaptações baseadas no grupo que tenho na temporada, atleta ter o entendimento e acreditar na filosofia é a peça chave de tudo.

 

8 – E na defesa? O que você prega para sua equipe? Se algum outro técnico olhar sua equipe defendendo, como você acha que ele descreveria seus sistemas defensivos?

R: Acho que o jogo hoje é muito dinâmico e pede inúmeras variações e defesas mistas dentro da partida. Individual é o padrão de nossas equipes, mas utilizamos bastantes variações dentro do jogo pra buscar a quebra do ritmo do ataque adversário.

 

9 – Nós técnicos, muitas vezes nos pegamos fazendo auto críticas, importantes para nosso próprio desenvolvimento. Qual teu ponto fraco, ou mais débil? Enxerga alguma falha que pensa ter que mudar para evoluir mais?

R: Na verdade auto crítica é algo que faço constantemente, acho que até pelo fato de não ter uma grande comissão, isso me leva a me questionar mais e buscar sempre novas soluções e correções. Tenho que evoluir em tudo, buscar cada vez mais e nunca me acomodar ou me sentir satisfeito, pois o aprendizado e evolução tem de ser constante.

 

10 – Qual seu técnico guru, aquele que você se espelha ou tenta obter a maior quantidade de ideias?

R: Admiro em todos os âmbitos o Gustavo de Conti, sempre acompanho o trabalho dele, jogos de sua equipe e forma com que ele lidera. Mas também gosto de muitos outros nomes como Demétrius, Guerrinha, Léo Figueiró, José Neto e muitos outros.